Na reunião do conselho de patrimônio dessa semana passada, teve a visita do "Gerente" de "cultura" aquele que manda no secretário de Esporte, Lazer, Turismo e cultura de Lavras. Mais uma vez tentou de forma bizarra, tentou explicar e justificar seu desrespeito para com o conselho e seus conselheiros, assim como para com a promotoria e as leis que o criaram. A reunião foi gravada e ficou claro pra todo o Conselho, que o Gerente de Cultura que é esposo da prima da vereadora Cristiane que o indicou para o cargo, quer a qualquer preço se apoderar desse órgão e dos recursos nele disponíveis, no entanto, eles só podem ser utilizados via deliberação do conselho depois de ser votado, aprovado e constado em Ata. O jeito então foi buscar uma forma mais simples de chegar a esses tão almejados recursos...
O gerente de cultura então, muito que apressadamente, enviou a câmara o tal "Projeto de Lei" nele dizendo respeito ao patrimônio cultural da cidade, alegando uma série de barbaridades, propondo as mudanças que fariam o trabalho sujo por ele arquitetado e totalmente descabido. É bom que isso afique claro também, que não se trata aqui de perseguição ou boataria.
Pasmem senhores, o Prefeito José Cherem que até o momento parecia ir bem, aceitou essa ideia maluca, mostrando que ele deve entender menos de cultura que o próprio Secretário Belo, que por sua vez, deixa claro pra todos nós seu cargo é apenas decorativo nessa pasta de turismo e cultura de lavras. Uma secretaria de cultura que outrora foi muito ativa, composta de gente que normalmente sabia o que fazia, mas hoje parece ser um reles cabideiro da governabilidade.
Pasmem senhores, o Prefeito José Cherem que até o momento parecia ir bem, aceitou essa ideia maluca, mostrando que ele deve entender menos de cultura que o próprio Secretário Belo, que por sua vez, deixa claro pra todos nós seu cargo é apenas decorativo nessa pasta de turismo e cultura de lavras. Uma secretaria de cultura que outrora foi muito ativa, composta de gente que normalmente sabia o que fazia, mas hoje parece ser um reles cabideiro da governabilidade.
Vou tentar exemplificar um pouco dessa coisa toda;
Belo tem consigo as notas necessárias para pagar duas importantes dívidas da cultura, o qual o conselho já pediu o pagamento. Uma delas é o restauro da tela que retornou para lavras depois de ter sido roubada, a outra nota é da Sefcom - Comercial e Prestadora de Serviços LTDA, empenho feito no governo passado para reforma da estação da zona norte. Há dinheiro na conta do patrimônio, mas Belo, que é o único com o poder de autorizar, se nega a faze-lo, pois estranhamente tem medo de Marcus Paullus, que ao ser consultado por Belo, disse um não bem grande. Age como se ele tivesse o poder de decidir, mas quando se dirige ao conselho diz que vai pagar. Então veja bem; o secretário obedece ao gerente que manda e desmanda em lugar dele. É de ficar estarrecido com a falta de respeito de Marcus Paullus até para com o próprio secretário. Hoje ele manda no secretário, amanha, vai querer mandar no prefeito também.
Belo tem consigo as notas necessárias para pagar duas importantes dívidas da cultura, o qual o conselho já pediu o pagamento. Uma delas é o restauro da tela que retornou para lavras depois de ter sido roubada, a outra nota é da Sefcom - Comercial e Prestadora de Serviços LTDA, empenho feito no governo passado para reforma da estação da zona norte. Há dinheiro na conta do patrimônio, mas Belo, que é o único com o poder de autorizar, se nega a faze-lo, pois estranhamente tem medo de Marcus Paullus, que ao ser consultado por Belo, disse um não bem grande. Age como se ele tivesse o poder de decidir, mas quando se dirige ao conselho diz que vai pagar. Então veja bem; o secretário obedece ao gerente que manda e desmanda em lugar dele. É de ficar estarrecido com a falta de respeito de Marcus Paullus até para com o próprio secretário. Hoje ele manda no secretário, amanha, vai querer mandar no prefeito também.
Depois de todo esse blá blá blá, fui ver melhor o tal projeto que Marcus Paullus enviara a câmara as pressas, sem mandar cópia para conselho. Ele ignora o atual conselho por não atender suas ambições particulares. Obvio que ele está sim a todo custo, tentando desmontar o conselho de patrimônio para toma-lo para si e com total e amplo poder. Vejam o oficio enviado a câmara pela prefeitura, no qual eles "justificam" a demanda de tais arbitrárias mudanças. Não sei quem fez mais besteira nesse caso, se Marcus Paullus que é o proponente, se o prefeito que foi cooptado e convencido por ele de suas intenções ou a procuradoria que executou a ordem absurda. De qualquer forma, ficou muito estranho o envolvimento de todos eles nesse imbróglio. Aguarda-se agora o parecer da promotoria de patrimônio que também não foi comunicada, sobre essa intervenção arbitrária.
O que vemos qui, é literalmente o pedido de desmantelamento total de um conselho de patrimônio autônomo e de tudo que o protege, apenas para servir aos interesses do executivo. Para ser mais claro, MARCUS PAULLUS, quer tornar o conselho um local de captação de recursos para os objetivos da cultura e não do patrimônio, ou seja, para promoção de eventos.
Ao tirar a autonomia do conselho e transferi-lo para o secretário e a ele próprio, ficam ainda mais claras suas intenções. Marcus deixa transparecer que o que tanto lhe move é o recurso desse conselho, montante que soma mensalmente cerca de 15 mil reais, dinheiro que ele sonha em gastar, mas nesse momento não pode.
Então senhores, lembro a todos que Marcus Paullus, está mendigando recursos até para os feirantes artesãos, chegou ao absurdo de obriga-los a pagar shows domingueiros na praça, claro que eles ficaram irritados e se recusaram! Essa lei aqui questionada, entra em cena como única saída pra Marcus Paullus, diga-se de passagem pouco inteligente, afinal esse conselho não pode ser remexido como bem convier por qualquer forasteiro que aqui desembarcar trazendo consigo sua ideias ambiciosas, mas abusivas, desrespeitosas, que espera-se sejam repreendidas pela promotoria de patrimônio.
Só para ilustrar ainda mais a bizarrice do tal projeto de lei editado pela procuradoria do Município de Lavras, nele foram criadas irregularidades inexistentes, focando especificamente em obter o total controle que desejam.
Ja tentaram fazer isso antes em um outro governo, só que era com o conselho municipal de saúde. Porém, esse ato foi fortemente repreendido pelo Ministério Público, que convocou todos os vereadores e o prefeito para uma reunião na Unilavras. A pergunta que grita nesse momento é: Qual será a atitude da promotoria diante desse despautério do executivo? Não seria uma ingerência maliciosa essa aberração que insistem em chamar de projeto de lei?
ESSA PARTE ABAIXO É AINDA MAIS INTERESSANTE:
No projeto, Marcus Paullus quer tornar Belo que é o secretário de turismo e cultura, o presidente do seu conselho, lembrando que ele não apita nada e obedece ao Marcus Paullus que será o diretor executivo e substituto desse presidente (uma espécie de primeiro ministro desse conselho), sem contar os outros membros do governo que comporiam as demais vagas. Fica bem claro que não querem um conselho autônomo, mas subserviente. Não querem ninguém ditando o que deve ou não ser feito, mesmo que não entendam nada disso e façam besteiras umas atrás das outras. Parece-me que o que importa realmente, é o recurso que chega mensalmente na conta do conselho. A formação do conselho que incomoda Marcus Paullus, e a que ele quer desmontar, visa exatamente protege-lo de ingerências como essa, que visem utilizar seus recursos inescrupulosamente.