O Instituto
Presbiteriano Gammon, educandário situado em Lavras, promove a primeira edição
do JERA até 12 de junho
Eleita
recentemente pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) como a melhor cidade mineira
para envelhecer, Lavras tem motivos de sobra para respeitar sua própria
história. Com esse intuito, o Instituto Presbiteriano Gammon (IPG) – uma das
principais e mais antigas instituições de ensino da cidade – promove até o dia
12/6 a primeira edição do JERA – Jogos Estudantis de Realidade Alternativa,
tendo como um dos objetivos centrais ensinar aos estudantes um pouco mais da
história de Lavras.
Com
pouco mais de 100 mil habitantes, Lavras completa este ano 185 anos de
fundação. Sua história se confunde com a do IPG, que caminha para seus 150
anos, pouco mais de três décadas de diferença. “O JERA foi criado para unir a
história do Gammon com o aprendizado dos alunos”, comenta o professor e diretor
do IPG, Alysson Massote Carvalho. “É evidente a relevância histórica e cultural
que o Instituto Presbiteriano Gammon tem com a cidade de Lavras e com o Brasil,
mas muitos dos novos alunos ainda não conseguem vivenciar essa conexão com o
passado do Gammon. A intenção é que essa ligação seja explorada por meio dos
jogos”, explica.
Estruturado
para acontecer ao longo dos meses de maio e junho, o JERA preparou alguns
desafios para os alunos, que os levem a refletir sobre a história e os valores tanto
do Gammon quanto da cidade. O projeto envolve alunos dos sextos e sétimos anos,
que se organizarão em equipes e participarão de caças ao tesouro. “Serão 8
desafios, divididos em 4 temas principais: Esporte, Valores morais, Sucesso e
personalidades e Família e comunidade”, conta o professor. Entre os desafios,
estão a história de um ex-aluno do Gammon que chegou à presidência da República
e um trecho do Hino de Lavras. “Contar mais do que isso estragaria o jogo”,
brinca Carvalho.
O
Hino da cidade, inclusive, tem outra ligação com o IPG: Vanda Amâncio Bezerra
Mendes, a Dona Vandinha. Ex-aluna do Gammon e funcionária desde 1953, Dona
Vandinha, sua família e amigos viram tanto a cidade quanto o IPG prosperarem.
Dona Vandinha é uma grande amiga de Azená Oliveira, a autora do Hino de Lavras.
Hoje coordenadora do museu do Gammon, o Pró-memória, Dona Vandinha trabalha
para manter a história viva. “Me dá muito prazer levar o nome do Gammon para a
comunidade”, comenta a professora.
Os
jogos já começaram e a expectativa é de que seja um sucesso. Ao final do projeto,
as equipes que mais se destacarem e acumularem pontos ao longo dos desafios
serão premiadas. “Acreditamos que o JERA será uma oportunidade perfeita para
atrair a atenção dos jovens para a riqueza cultural de Lavras. Em uma cidade
com 185 anos de acontecimentos, é muito importante garantir que os nossos jovens
saibam e respeitem a nossa trajetória – afinal, eles serão responsáveis pelos
nossos próximos anos de história”, finaliza Carvalho.
Sobre o Instituto
Presbiteriano Gammon
Desde
suas origens, há quase 150 anos, até os dias de hoje, o pioneirismo tem sido um
dos elementos distintivos do Instituto Presbiteriano Gammon. Com o lema,
"Dedicado à Glória de Deus e ao Progresso Humano", os fundadores do
Instituto trouxeram uma concepção de ensino voltada não somente para a vertente
do conhecimento, mas também para a formação de valores, principalmente aqueles relacionados
à ética cristã reformada. O Instituto Presbiteriano Gammon atende crianças
desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, com infraestrutura preparada para
todas as etapas do desenvolvimento dos alunos.
FONTE: Aline Romero
Redatora, revisora e conteudista